quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Desapaixonar-se dos medos.
Dos nãos que secam a alegria de viver.
Alimentar-se de memórias deliciosas e conversas entre você e suas saudades. Dessas que ninguém...
pode tirar de você.
Apaixonar-se por um sorriso. Por alguém. Por uma ideia louca, que você pode ser na vida de alguém.
Apaixonar-se por você.
Descobrimos com o tempo que as palavras mais comuns
são as mais deliciosas de serem ouvidas.
Às vezes, dificílimas de serem ditas.
Descobrimos com o tempo que, afinal, pouco é muito.

Vanessa Leonardi
 
 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Somente aquele que aprendeu intensamente com a vida, estudando e servindo, suando e chorando para sustentar o bem, entre os espinhos da renúncia e as flores do amor, estará habilitado a exercer a justiça, em nome do Pai"
Jesus no Lar - Chico Xavier

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O amor é a única saída para tudo e qualquer coisa!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.”


(Fernando Pessoa)

Presente da minha amada irmã.

domingo, 11 de novembro de 2012

“Contei meus anos e descobri
Que terei menos tempo para viver do que já tive até agora....
Tenho muito mais passado do que futuro...
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas...
As primeiras, ele chupou displicentemente..............
Mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço...

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades...
Inquieto-me com os invejosos tentando destruir quem eles admiram.
Cobiçando seus lugares, talento e sorte.....
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas
As pessoas não debatem conteúdo, apenas rótulos...
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos...
Quero a essência.... Minha alma tem pressa....
Sem muitas jabuticabas na bacia
Quero viver ao lado de gente humana...muito humana...
Que não foge de sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade....
Rubem Alves

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

"O mais livre de todos os homens é aquele
que consegue ser livre na própria escravidão."
 
 François Fénelon