: Saul Brandalise Jr. ::
Existem várias formas de se encarar a nossa evolução.
Uma delas é que teremos uma única experiência de vida aqui na terra e que depois, dependendo de nossas atitudes, teremos três destinos: Céu, Inferno ou Purgatório. Nesta hipótese temos como forte a figura de um deus que é criador e pai. Este mesmo deus vai julgar cada ser (ou alma se preferir) e dar a ele um dos três destinos, conforme suas leis.
Outra é praticamente uma mistura da primeira, admitindo-se que exista reencarnação e mantendo-se a figura de um deus igualmente criador como centro de uma energia paterna.
Enfim, podemos descrever outras tantas hipóteses, cada uma delas terá as suas particularidades e em sua esmagadora maioria fazem parte de religiões.
Prefiro ficar, entre todas as maneiras de encarar a minha vida, com esta:
Somos parte da Energia Universal, portanto temos a mesma capacidade evolutiva que ao Todo permeia. Se fossemos um oceano, nós seríamos uma gota desta água. Um pouco complexo, mas fácil de ser entendido quando aceitamos que somos verdadeiramente o nosso deus.
O Universo tem bilhões de anos. Neste estágio terreno em que nos encontramos, nada termina. Existem apenas novos ciclos que acompanham nosso aprendizado e nossa evolução. Estes ciclos, transformados em vidas, diretamente relacionados com um dos signos do zodíac, são efetivamente etapas a serem vencidas.
Em meio a toda esta complexidade estão definidas as etapas que cada um de nós precisa passar. Nada é limitado. Nada precisa ser pago para ser conseguido e tudo está à nossa disposição conforme a capacidade de assumirmos definitivamente o controle de nossas emoções em cima de pequenas regras:
- O Livre Arbítrio de cada um tem que ser respeitado.
- Sou hoje conseqüência das atitudes que tomei ontem. Lei de Causa e Efeito.
- O que penso atraio, seja bom ou ruim.
Em meio a estas regras, preciso me localizar e aprender muita coisa.
O exercício de minhas atitudes funciona como verdadeiro exame escolar. Posso fazer tudo e nada tenho que aceitar como imposição, mas tenho que ter consciência que em cada pensamento e/ou atitude eu determino um vetor de colheita.
Nós escolhemos o País e principalmente a família em que vamos viver e resgatar colheitas (karmas) de vidas passadas.
Se a essência precisa aprender disciplina de vida temos algumas opções: Alemanha, Inglaterra, Suíça, etc.
Se a essência precisa aprender e evoluir no quesito relacionamentos poderemos escolher vários países de idioma latino.
Se precisarmos nos policiar e aprender a dominar a nossa arrogância, temos algumas opções: França, Argentina, Espanha etc..
Se precisarmos de introspecção, Índia e Tibet são as opções.
Se nossa essência precisa de alto índice de aprendizado em se tratando de respeito, o Japão torna-se uma excelente opção.
Se precisarmos mostrar que conhecemos os valores e que não nos contaminamos com o meio, aqui no Brasil é o lugar.
É também assim que funciona o nosso projeto de vida. Nós determinamos, antes de nascer, quais nossos objetivos que precisam ser alcançados nesta vida. O que efetivamente precisamos aprender e dominar.
Ficou mais claro? Então, por que ficar depressivo? A solução de nossos problemas está em nossas mãos.
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